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Grupo de combate ao Aedes realiza nova vistoria no ETSP


Francisco (SESMT): relatório das atividades

Na manhã desta quinta-feira (25/2), cerca de 10 funcionários que se voluntariaram para fazer parte do grupo de combate ao mosquito Aedes aegypti na CEAGESP se reuniram no Auditório Nelson Loda, no Entreposto Terminal São Paulo (ETSP), para avaliar as ações que já foram realizadas até o momento e planejar as próximas etapas do trabalho. 

Até o momento, várias iniciativas foram realizadas no Entreposto, como a distribuição de panfletos de alerta, limpeza de focos de acúmulo de água e identificação de possíveis criadouros de larvas do inseto transmissor da dengue, chikungunya e zika, seguindo instruções do Ministério da Saúde e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, tanto na capital como nas unidades de entrepostagem e armazenamento do interior do Estado.


A reunião foi aberta por Francisco Teixeira Barbosa, da Seção de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT), que apresentou um relatório das ações preventivas já ocorridas desde que se iniciou o combate ao Aedes, no início de fevereiro. Depois de uma breve discussão para troca de ideias, foi decidido que o grupo seria dividido em duas turmas, para checar alguns pontos de proliferação que foram identificados nas semanas anteriores pela equipe, e ver se houve alguma melhoria.

Lixo encontrado no estacionamento do portão 2
Um grupo se deslocou para vistoriar os estacionamentos dos portões 3 e 18, e o que se viu foi desanimador. Muito lixo jogado no chão, principalmente próximo ao muro da CEAGESP, onde copos descartáveis e garrafas de água PET se acumulavam, tornando-se potenciais criadouros de larvas do Aedes.  

Potes como este da foto podem servir de criadouros do mosquito Aedes aegypti
Pneu encontrado com água acumulada
 No pátio do estacionamento do portão 18, onde há 10 carros abandonados, entre utilitários e caminhões, o que se observou foram lonas jogadas nas caçambas e pneus usados cheios de água acumulada, provavelmente das últimas chuvas que caíram na capital paulista. 

Os voluntários fizeram o possível para acabar com esses potenciais focos, jogando a água fora e virando de ponta cabeça tudo o que poderia acumular qualquer líquido em seu interior.


Lixo jogado próximo aos muros da CEAGESP


Lixo jogado no estacionamento

Água se acumulando em cima de uma lona

O outro grupo também iniciou sua vistoria pelo estacionamento do portão 2, onde há duas semanas foram localizados diversos pontos que poderiam servir de focos de proliferação do mosquito. A empresa responsável pelo local foi notificada para limpar o lixo acumulado na área, mas infelizmente o que se observou foi que os restos de caixas, copos plásticos e outros detritos continuavam no mesmo lugar.


Caixa de inspeção elétrica cheia de lixo




 De lá, os voluntários se dirigiram ao estacionamento E2, em frente ao Banco CEAGESP de Alimentos, onde verificou-se que uma das caixas de inspeção elétrica dos postes de iluminação estava sem a tampa e cheio de água e lixo.



Copo jogado no chão sendo esvaziado






No caminho, esvaziaram copos e vasilhames plásticos que continham água e, assim, diminuir a chance desse lixo se tornar um foco de larvas do Aedes.
 
Outro possível criadouro do mosquito foi identificado no pavilhão AMJ, onde um buraco no teto permitiu a entrada de água da chuva, que acabou se acumulando em cima da laje do banheiro que serve o local. No mesmo local, no estacionamento de veículos, o local estava com várias poças de água decorrentes de vazamentos das calhas. Todas as situações irregulares encontradas serão notificadas aos responsáveis pelas áreas identificadas com estes possíveis criadouros do mosquito, para que as devidas providências sejam tomadas.



Pavilhão AMJ: ANTES


Pavilhão AMJ: DEPOIS
Mas nem tudo o que foi feito até agora ficou em vão. Neste mesmo pavilhão AMJ, o corredor de descarga de frutas foi asfaltado, cobrindo as irregularidades no piso, resolvendo o problema.

No pátio do Departamento de Manutenção, várias melhorias também foram realizadas para combater o acúmulo de água, como a abertura de valas de escoamento de água e a limpeza do local, que está abrigando o material a ser utilizado para a substituição dos postes de luz por outros mais modernos, de lâmpadas LED. 


“Precisamos da colaboração de todos, pois a luta contra o Aedes aegypti requer um esforço de todos da CEAGESP”, afirma Francisco. Segundo ele, a campanha de combate à dengue, chikungunya e zika irá continuar por tempo indeterminado.

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