Conheça o time de nutrição da CEAGESP

Da esquerda para a direita Larissa, Bianca e Thaís do BCA - Imagem: Arquivo/CEAGESP

Nessa quarta-feira, 31 de agosto, celebramos o dia de um profissional considerado o vigilante da alimentação saudável: o nutricionista. A data surgiu quando em 1949 inaugurou-se a Associação Brasileira dos Nutricionistas (ABN), atual Associação Brasileira de Nutrição (ASBRAN).

A importância da nutrição começou a ser investigada no século XX quando o mundo viveu a Primeira Guerra Mundial e era preciso selecionar alimentos para os soldados e vítimas. A área estuda a produção, composição, conservação e até utilidade terapêutica dos alimentos, e estimular a educação alimentar.

No Banco CEAGESP de Alimentos (BCA), a Companhia tem um time de peso liderado por jovens nutricionistas em formação. São elas Thaís Helena Antonelli, de 23 anos, Bianca Ferraz de Souza, 20, e Larissa Elias da Silva, também 20 anos. Thaís é a mais antiga entre as moças do BCA com quase um ano e meio de casa enquanto Bianca está na Companhia há sete meses e Larissa há seis.

Thaís está prestes a se formar - Imagem: Arquivo/CEAGESP

Cada uma resolveu seguir a profissão por razões diferentes. “Eu sempre gostei da área da saúde e cuidar da alimentação das pessoas, cozinhar também fazia muito bem pra mim. Juntei o útil ao agradável”, diz Thaís, que está no último semestre da faculdade e diz que sempre se interessou por temas como distúrbios alimentares e se apaixonou pelo curso.

Já Bianca tinha outra formação em mente. “A princípio eu queria fazer gastronomia que é um curso bem caro, eu pensei assim ‘ah, vou estudar nutrição, vou juntar um dinheiro e vou estudar gastronomia, mas aí eu acabei me identificando bastante com nutrição, gosto bastante do curso e agora quero trabalhar na área”, fala ela. A decisão pelo jeito foi acertada, pois a moça não pretende mais migrar do ramo.

Bianca já pensou em estudar gastronomia - Imagem: Arquivo/CEAGESP

 A decisão de Larissa foi sendo amadurecida desde os tempos de escola, a partir de um trabalho do ensino fundamental. “Eu resolvi fazer o curso técnico pra ver se era isso mesmo que eu queria, aí vi que era isso e ai comecei a graduação”, conta a moça, que está no quarto semestre da faculdade. O curso com formação técnica é oferecido pelo Centro Paula Souza.

Thaís explica que a grande quantidade de trabalho a ser feita no Banco tem como foco principal a segurança alimentar que envolve as condições do alimento, quando é recebido e entregue para as entidades beneficiadas pelas doações, além das orientações para os responsáveis e verificação das condições dos caminhões que transportam toda a comida. "Entre outras funções, como a desidratação de frutas, eventualmente também participamos dos eventos”, acrescenta Larissa.

Larissa já pensa na especialização voltada para nutrição infantil - Imagem: Arquivo/CEAGESP

Se para o consumidor a grande variedade de produtos que a CEAGESP abriga pode ser surpreendente, para uma nutricionista pode ser o diferencial, como destaca Bianca.

Para Thaís, o forte do BCA é o trabalho social realizado: “Ver a gratidão que as pessoas sentem aqui dentro, o quanto elas precisam realmente, eu acho que a maior base daqui é esse trabalho social que para mim é muito bonito”.

As três estudantes já possuem planos para o futuro. Bianca pretende seguir na área clínica, enquanto Thaís ainda quer trabalhar com nutrição esportiva e saúde coletiva, pois diz ter se identificado com a atividade. Já Larissa planeja sua pós graduação voltada para alimentação infantil.

Entre as atividades que um profissional de nutrição pode desenvolver estão nutrição clínica - feita em hospitais, ambulatórios, asilos, spas, centros de terapias, bancos de leite e domiciliar -, nutrição esportiva desenvolvida para atletas e trabalhada em academias, campeonatos ou de forma individual, docência, saúde coletiva - em que o trabalho é feito em programas institucionais -, para vigilância sanitária, assistência em pesquisa e ações, eventos e prevenção de doenças, além de dietas, cardápios e supervisão de cozinhas industriais e privadas. 

As nutricionistas destacam a função social do BCA - Imagem: Arquivo/CEAGESP

O nutricionista também pode participar de publicidade científica, a fim de divulgar informações e materiais sobre produtos e técnicas reconhecidas e na indústria de alimentos, desenvolvendo produtos relacionados à nutrição e observando sempre a qualidade dos alimentos.

Deu para perceber que o trabalho é fundamental na nossa sociedade, não é? Portanto, parabéns nutricionistas!