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Há mais de 200 anos Jornal faz parte da vida dos brasileiros

Ademir Lodovico começou a trabalhar como jornaleiro aqui na CEAGESP - Imagem: Arquivo/CEAGESP
Muitos achavam que, com a chegada do rádio o jornal acabaria. Tempos depois que ele deixaria de existir com a televisão, ou atualmente com a internet, porém ele está presente na vida dos brasileiros há mais de 200 anos.

O primeiro jornal impresso no Brasil a ser publicado foi a Gazeta, que começou a circular no dia 10 de setembro de 1808, no Rio de Janeiro. A Gazeta relatava atos do governo que moldavam a opinião pública a favor da realeza, e possuía alguns anúncios.
 
Para fazer frente as publicações pró governo da Gazeta, surgiu na mesma época o Correio Braziliense, fundado pelo português José Hipólito da Costa, onde várias críticas contra a corte e a política externa de Portugal eram feitas.
 
Os jornais eram comercializados por “gazeteiros”, como eram chamados os homens quem trabalhavam vendendo jornal na época, que ficavam circulando pela cidade. Até que, ainda no século XIX, um imigrante italiano chamado Carmine Labanca, montou o primeiro ponto fixo.
 
As primeiras bancas eram feitas com caixotes de madeira e uma tábua em cima, servindo de apoio para que os jornais pudessem ser vendidos. Em 1910, no Rio de Janeiro, as primeiras bancas construídas a partir de madeira começaram a surgir, e na década de 50 passaram a ter a estrutura de metal que é mantida até hoje.
 
No ano de 1954 na cidade São Paulo, o prefeito da época Jânio Quadros, autorizou os novos modelos de banca, visando o paisagismo da capital.
 
Dia 30 de setembro é comemorado o dia do jornaleiro, profissão encarregada de levar informação qualificada para a sociedade. Para celebrar esse dia a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP), conversou com Ademir Lodovico, que trabalha há 17 anos na banca de jornal do Entreposto Terminal São Paulo (ETSP).
 
Ademir conta que, o que ele mais gosta na sua profissão é o contato com as pessoas “se eu sair daqui eu vou continuar vindo aqui, se eu morrer eu vou continuar andando aqui, perambulando uns três anos”, disse rindo.
 
A era digital fez com que as vendas do impresso diminuíssem. Na banca da CEAGESP o jornal continua sendo o item mais vendido, o que é resultado do seu preço acessível. Mesmo com a queda, os veículos impressos ainda saem na frente quando o quesito é apuração.

Hoje, é possível enxergar que cada meio de comunicação tem o seu espaço. É muito fácil ter acesso a informações, o que deixa mais difícil a tarefa de filtrar o que é, ou não, verdade. O jornal tem seu público fiel e é uma fonte de notícias com uma credibilidade consolidada.
 
A CEAGESP deseja ao Ademir e a todos os jornaleiros, que eles continuem firmes e fortes na sua profissão, incentivando a leitura da população!

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