O alho já faz parte da nossa culinária há mito tempo, sendo
utilizado tanto para preparar o tradicional arroz com feijão, como também como
principal tempero de carnes, saladas e molhos. O seu cheiro e sabor
característicos não só aguçam as papilas gustativas, como também agem como um
agente bactericida natural e que auxiliam na digestão dos alimentos.
Encontrado principalmente entre julho a dezembro, no ano de
2017 deram entrada cerca de 4.819 toneladas do produto no Entreposto Terminal
São Paulo, onde no último dia 5/2 o alho chinês estava sendo comercializado a
R$ 7,83/kg no atacado, enquanto o alho nacional estava com um preço médio de R$
10,98/kg. Entre as razões pra esta diferença no preço está o custo de produção,
que na China é mais barato que no Brasil, além do volume produzido: os chineses
são campeões mundiais na produção de alho, perdendo apenas para a Coréia do Sul
e Argentina.
Existem no mercado dois tipos de alho chinês: o Super White,
com aspecto bem branco, e o White, que apresenta pequenas faixas roxas ou rosas.
Normalmente o bulbo do alho chinês é menor, de aroma mais leve, menor e tem um
sabor mais fraco e adocicado. Já o alho brasileiro tem o bulbo mais grosso, aroma
forte e sabor mais e ácido. Em termos de benefícios à saúde, os dois são
excelentes, confira:
- Contribui para a prevenção de doenças como a hipertensão arterial e a diabetes.
- Diminui o risco de ataques cardíacos.
- Ajuda a eliminar células cancerígenas.
- Ajuda a manter os níveis de colesterol bom na corrente sanguínea.
- Aumenta os níveis de gorduras saudáveis para o organismo.
- Possui antioxidantes e flavonoides que combatem o envelhecimento.
Para quem não gosta muito do seu cheiro, recomenda-se consumi-lo
com outras ervas aromáticas, como coentro, salsão ou cebolinha.
Apesar de tantos pontos positivos, o ideal é consumir com
moderação, pois doses elevadas podem provocar cólicas, vômitos, dores de cabeça
e de barriga, ou causar problemas em pessoas que sofram de gastrite e úlcera
gástrica, que tenham a pressão arterial baixa e a glicemia baixa. Também deve
ser evitado por quem toma medicamentos para a coagulação, e por quem vai passar
por uma cirurgia. Deve ser evitado ainda em grandes quantidades durante a
gravidez.
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